Around the world | Yemen

     Descobri este país há alguns anos enquanto fazia um trabalho sobre o continente asiático e respectivas políticas. Até então, nunca tinha ouvido falar dele, nem nunca tinha reparado no seu nome em qualquer mapa mundial. 

A cultura, arquitectura e paisagens são bastante diferentes daquilo a que estou habituada a explorar, pelo que além de ter sido interessante, foi também uma grande descoberta,

Yemen, em português Lémen, pertencente ao continente asiático, é um país árabe. A cidade mais popular é Sanaa, sendo também a sua capital.

      As vistas a partir das íngremes montanhas parecem ser surpreendentes mas ao mesmo tempo tristes devido à paisagem maioritariamente desértica. As casas feitas de tijolo e pedra, são construídas sobre os cumes das montanhas. Os extensos campos dispostos em socalcos, as redondas árvores e os antigos monumentos que parecem não ter fim. O famoso café que dizem ser delicioso, com um distinto e rústico favor (adoraria prová-lo). E um clima quentinho alternado com uns escassos momentos de chuva.

        Procurei saber se seria possível visita-lo sem perigos (num futuro em que eu tivesse possibilidades), isto devido aos preconceitos associados a todas as localidades situadas na Península da Arábia. Apenas encontrei alguns testemunhos de turistas que por lá passaram e os seus relatos da viagem não foram muito negativos, pelo contrário. Um deles, contou que não há risco em viajar para lá, desde cada passo e cada procedimento seja feito de forma competente (roupa adequada, documentos necessários e cautela).  Referiu também que o governo oferece protecção aos turistas, que há uma série de postos de polícia e que teve uma óptima hospitalidade. Aconselhou a ir acompanhado, visto que se torna bem mais fácil assim. Basicamente, o homem adorou.

      Embora, o seu relato seja positivo e edificante e tenha bonitos monumentos, este não é daqueles países que eu gostaria de visitar em primeiro lugar devido aos conflitos lá existentes e devido também à pobreza. Se alguma vez me lembrasse de lá ir, seria (se pudesse escolher) num máximo de 5 dias.